
Durante a sessão ordinária do Plenário da Câmara, nesta quinta-feira
(3), que votou a Medida Provisória 675/15, o líder do Solidariedade,
deputado Arthur Oliveira Maia (BA), defendeu a derrubada da proposta,
sob a alegação de que correntistas e tomadores de empréstimo serão
prejudicados, já que os bancos poderão aumentar os juros de quem utiliza
operações bancárias e de crédito.
A proposta aumenta de 15% para 20% a
alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) cobrada de
instituições financeiras como bancos, seguradoras e administradoras de
cartão de crédito, corretoras de câmbio, entre outras instituições,
enquanto as cooperativas de crédito terão aumento de 17%.”Essa medida
prejudica ainda mais os brasileiros que estão devendo o cheque especial e
o cartão de crédito ou que pretendem tomar um empréstimo no banco para
cobrir o orçamento impactado pela atual crise econômica que assola o
país.
Não podemos aceitar que a conta da crise causada pela
incompetência do PT seja, todo dia, custeada pelo trabalhador
brasileiro”, disse.O líder do Solidariedade lamentou que o envio de
medidas para o aumento de impostos tenha virado prática cotidiana do
governo da presidente Dilma Rousseff.”O que vemos chegar aqui no
Congresso é a solução fácil e tranquila que o governo sempre encontra
para resolver todo e qualquer problema: aumentar impostos e meter a mão
no bolso do trabalhador. Mais uma vez, o governo do PT quer cobrir a
crise utilizando o dinheiro suado dos brasileiros”, afirmou Maia.